quarta-feira, 27 de março de 2013

Mais oficina...


Hiiiiiiiii! A nha amiga da ofcina ligou a dzerr cagorra é que erra, cu tinha apanhade enflagrrante, que já nã podia continuarr e sê podia passarr porr lá pa ofcina pa me contarr tude.
Bom, come a gente pás amigas faz tude, lá pedi um carre empestade à outrra nha amiga que tem um parrcido ó meu, um pouco mai velhe, daqueles que já conhecem a estrrada toda, méme quando a gente tem tendência pa adorrmecerr ó volante, bom…mas adiante, lá fui e encontrrê-a em prrantes… atão ela contou cu marrido tinha saíde lá com o amigue da prraia da Comporrta, onde tavam acampades, pa irrem à pesca que cada um tinha levade o sê saque cama e que só voltarrem na manhã seguinte, come semprre acontece quando ele sai cu outrre. O problema é quela vê mal ó perrte e ó longe atã nem se fala… continuande… no dia seguinte ela ó longe viu uma mancha que parrecia duas pessoas agarradas uma à outrra, mas sabe que erram eles, pcausa da côr dos saques-cama que errem da corr do benfica, depois a mancha dividiu-se em duas que se afastarram, cada mancha foi pó lade oposte à outrra, cada uma com a corr do benfica a mei, ela dêxou de verr a mancha e daí a um becade aparreceu ele com o amigue, po trrás dela, cada um com meia dúzia de sarrdinhas já morrtas, todo sorridente a dzerr: “ Olá amorr!…” Ela diz que viu logue o que tinha acontecide, ele foi terr
com outrra, e levou o amigue pa ela nã desconfiar de nada, mas quela havia de descobrrirr quem a outrra erra, péu, péu, péu, péu, péu, péu… , que foi pa isse que levou o saque-cama, péu, péu, péu…
Bom, lá tive que lhe explicarr que su marride foi à pesca cu amigue, é porrque ela continuava a serr a parriga da vida dele, o qué quela querria mais? Atã o home até leva o amigue e ela ainda desconfia? "Amiga, atão, Deus Tode-Poderroso arranja manêrra (sabe-se lá porrque caminhes torrtuoses) de serres a única parriga da vida dum home e é assim cagrradeces? Vê lá, mas é se Deus te castiga, porr serres uma mal-agrradecida!” Ela agarrou-se a mim, a dizer quê tinha razão, mas quela erra muita ciumenta, porrque, come ela nã vê quase nada, tem mede cu marride arranje uma que veja, tude, ao quê respondi que nã acrreditava calguma vez isse pudesse acontecerr, porrque ela continuava a serr a parriga da vida dele, e que ele sabia muite bem que mai nenhuma parriga ia terr um amor porr ele tã cégue comó dela… bom, porr fim, ela lá viu que nã tinha arrgumentes pós mês arrgumentes, agrradeceu muito porr, mais uma vez, eu lhe terr feite verr as coisas come elas são e disse logue pa ê levarr o carre pa ela verr, já que com a raiva, tinha vinde mai céde da Comporrta e dêxade porr lá o marride com o amigue…mas cassim carranjasse o carre sê podia irr lá levá-la, quela ia logo pa lá pa lhe pdirr desculpa… Clarre quê rrespondi logue: “ Clarre que te leve! Mas primêrre pede desculpa pu telefone e diz a que horras te vou lá pôrr, pó home nã serr apanhade desprrevenide …pode terr ide outrra vez à pesca e ficas lá a torrar ó Sol até quele chegue!…”

Autorra: Edite Coelho

Sem comentários:

Enviar um comentário